Idas e...idas
- Bruno Piva
- 23 de jun. de 2015
- 1 min de leitura
Anos se passaram até que eu tomasse a grande decisão. Não se tratava apenas de ignorar um passado, mas de usá-lo como um trampolim para um novo futuro. "A superação da dificuldade financeira não seria tão difícil a esta altura, depois de já tê-la superado outras vezes", pensei. Estava na hora de me dedicar àquilo que faria sentido à minha existência e ao que me estimulasse a acordar todos os dias. Dramatizar e poetizar, ao invés de apodrecer isolado numa caixa de escritório, garantindo, assim, o parasitismo de uma família que viveria às minhas custas. Uma infância saudável e feliz me garantira ao mínimo um crescimento mental e um estado psicológico aceitável para me tornar forte, capaz de me libertar das amarras que em escravizariam até a morte. Meus olhos agora estão bem abertos, treinados para captar as essências cravadas que me arrebatariam em fases que vêm e sempre vão.
Proposta: Autorretrato em primeira pessoa (pessoal), a partir dos dois primeiros autorretratos














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