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A base

  • Bruno Piva
  • 24 de jun. de 2015
  • 1 min de leitura

Perdeu sua mãe em seus primeiros meses de vida, mas ganhou uma segunda, ainda pequeno. Isso lhe garantiu reconhecer o amor que tanto repercutiu em suas relações com o outro. Impalpável, esse sentimento também foi motivo para reflexões sobre o por trás do real, do sólido, cuja falta de comprovações, por vezes, o levou a cair em situações de angústia e desconforto. Imagens sombrias que se formavam a partir de elementos da natureza eram constantes em sua memória. Mas aquele mesmo amor que denotava suas emoções serviu de base para observar o próximo, e para elevar seu pensamento em defesa dos discriminados. Tornou-se um ferrenho lutador: buscava, pelo poder da arte, escancarar seu inconformismo, seus medos, traumas, alegrias, farras e paixões, permeados pela sensibilidade.


Proposta: Autorretrato em terceira pessoa - Pablo Neruda


 
 
 

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