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“Quando Tereza brigou com Deus”

  • Daniel Metrius
  • 26 de abr. de 2015
  • 1 min de leitura

Aos setes anos de idade, Sarah passeia com a sua mãe Tereza pela primeira vez na feira de variedades. Ao seu lado está a sua prima três anos mais velha, e sua tia-avó, matriarca de sua família judaíca.


Tia avó – Está vendo aquelas rameiras se beijando naquela barraca, Tereza?


Tereza – Prefiria ter uma filha morta do que vê-la aos beijos com o diabo a luz do dia.

Sarah olha os vestidos das odaliscas da barraca a pouco falado pela anciã e a mãe. São coloridos os tecidos e os batons que usavam na hora do beijo, isso chamou sua atenção por diversos sonhos que teve após este dia. Sentia o cheiro deseus perfumes e entorpecia-se com o aroma das fragrâncias no que recordava. Uma das mulheres assopra a fumaça na cara do feirante.


“Ela era livre” – pensava.

Primeiro exercício – um autorretrato em terceira pessoa - com uma personagem modelo já existente no teatro, ou em alguma dramaturgia. Sarah, a filha de TEREZA - “Quando Tereza brigou com Deus” – A. Jodorowsky


 
 
 

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